segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Asas Caídas

Primeiro um topor
Quase um terror
Sentir o pé pousar no chão
E as mãos no teu temor.

Sair de dentro de mim,
Deixar o corpo
Ficar só com as asas
Ir longe,
Sem retorno.

No branco e preto
Nada fica colorido
Até o branco das asas
Parece inexistente
Quase diluído

Perceber no sorisso
Encarar o que preciso
Deixar as asas caírem
Para ser mais leve
Sem o escuro,
Só com o seu riso.

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