sábado, abril 26, 2008

Roda de conversa

Roda, roda... Quase sem manobra. O corpo parece uma promessa de quaresma. Flores do campo e a vida singela. Andar em roda pode dar a medida da demora. Cansaço e vontade de comer o mundo. Mordida ardida sem rumo. Para onde vai o sonho que ainda não lembrei?? Será que existe um redemoinho perdido em ti? Novamente me senti embebida. Como que saída de um lugar novo sem saúde nem guarida. Tateio no escuro este novo jeito de pertencer a mim mesma. Não encontro nada. Nem você e nem sua vida. É só a roda que gira, gira e gira. Leva a minha palavra e te encontra sem saliva.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial