domingo, julho 22, 2007

a esperar ...

é para você que escrevo. leve e aveludado como um enredo. te imagino correndo no verde, pulando no azul e dormindo no rosa. acordando no branco com as mãos sujas de cores frias mas nunca mortas. contar a história do tempo que parou para descansar, sair de fino para não chorar. fazer você dormir com a minha mão gelada e fina. encontrar com a sua sorte no meio da minha não-morte. somente vida. entrar na roda sem mãos e sem cantos. estender os braços somente para os acalantos. ouvir a tua voz baixa e rouca repetindo as palavras que sussuro sem saber. querido meu, porque você não vêm viver?

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