quinta-feira, julho 31, 2008

Afinal

novamente sinto traída pela minha ilusão. é como acordar depois de um sonho de muito tempo e não saber o que foi real. sai da frente que a raiva exige passagem. quer se sentir participante da vida que me embriaga. chega de lentes rosa e a amplidão do infinito. estou forte como num grito. que ensurdece qualquer possibilidade de engano. o que é certo é ouvir o recado insone. acalentar água da cachoeira como a lágrima que me consome. sentir o ar seco e perceber que é pura fome. fome de um outro qualquer que pode transformar o sentimento em algo disforme. o que muda dentro de mim? o cume da montanha é agora abissal. eu o olho como a um animal. sai e não encontra a vida, sem me encontrar... afinal...

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial