Alegria
ALEGRIA
Hoje só quero alegria. Não quero saber de tristezas. Deixe-as de lado, embaixo ou em qualquer outro canto. Hoje estas lágrimas e esse aperto não me encantam. Prefiro os dentes brancos, amarelos e sinceros a estampar na face o enlace da vida com o manto da simples euforia, sem pranto.
Por ser um dia feliz, até a chuva se emendou e deixou o sol a florir como se a possibilitar que a sua luz pudesse filtrar raios multicoloridos, azuis, amarelos, roxos, todos muitos vivos. As pequenas plantas verdes ao redor das árvores também parecem matar a sede com a água que desaba do céu. É a chuva que deixa a cidade molhada e a alegria bem instalada.
Mas para ter chuva é preciso que caiam as lágrimas. É mesmo, pensei desarvorada, mas não precisam ser lágrimas de tristeza, também se chora de alegria, lembrei-me naquela noite fria. Foi por isso que sem nenhuma nostalgia deixei que as lágrimas rolassem na minha face para a terra seca da magia.
Foi só aí que entendi que para se ter alegria é preciso chuva, para se ter chuva é preciso água e para se ter água é preciso lágrima e para ser ter lágrima é preciso alegria. Era uma ciranda que rimava sem nenhuma idiossincrasia. Ciranda de palavras redondas, fartas, repletas de mágoas vivas.
Percebi que a alegria, assim como a tristeza era apenas uma face da sua nuvem fria e deixei que ela ficasse soando solta sem nenhuma pressão ou necessidade. A alegria teria que ser natural pensei com a voz da monotonia. Mas não me prendi a isso, afinal para se ter alegria é preciso ser livre, lembrei sem certeza ou sabedoria, apenas com a ponta do cabelo enrolado nas mãos, como fazia quando ainda era criança. Era só isso que eu sabia.
Hoje só quero alegria. Não quero saber de tristezas. Deixe-as de lado, embaixo ou em qualquer outro canto. Hoje estas lágrimas e esse aperto não me encantam. Prefiro os dentes brancos, amarelos e sinceros a estampar na face o enlace da vida com o manto da simples euforia, sem pranto.
Por ser um dia feliz, até a chuva se emendou e deixou o sol a florir como se a possibilitar que a sua luz pudesse filtrar raios multicoloridos, azuis, amarelos, roxos, todos muitos vivos. As pequenas plantas verdes ao redor das árvores também parecem matar a sede com a água que desaba do céu. É a chuva que deixa a cidade molhada e a alegria bem instalada.
Mas para ter chuva é preciso que caiam as lágrimas. É mesmo, pensei desarvorada, mas não precisam ser lágrimas de tristeza, também se chora de alegria, lembrei-me naquela noite fria. Foi por isso que sem nenhuma nostalgia deixei que as lágrimas rolassem na minha face para a terra seca da magia.
Foi só aí que entendi que para se ter alegria é preciso chuva, para se ter chuva é preciso água e para se ter água é preciso lágrima e para ser ter lágrima é preciso alegria. Era uma ciranda que rimava sem nenhuma idiossincrasia. Ciranda de palavras redondas, fartas, repletas de mágoas vivas.
Percebi que a alegria, assim como a tristeza era apenas uma face da sua nuvem fria e deixei que ela ficasse soando solta sem nenhuma pressão ou necessidade. A alegria teria que ser natural pensei com a voz da monotonia. Mas não me prendi a isso, afinal para se ter alegria é preciso ser livre, lembrei sem certeza ou sabedoria, apenas com a ponta do cabelo enrolado nas mãos, como fazia quando ainda era criança. Era só isso que eu sabia.
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