segunda-feira, maio 01, 2006

Asas de Dormir

ASAS DE DORMIR

Contigo perdi o medo,
De me perder se necessária for a mudança,
Pois percebi que o enredo,
Sempre encontra desfecho,
Independente da vizinhança.

Pode parecer pouco,
Mas é muito para mim,
Pois faz do que é naturalmente solto,
Leve, quase morto.

Sempre tive muito apego,
Ao passado, às raízes, ao aconchego,
Só contigo consegui entender,
Que basta ter o sossego para encontrar,
Aonde quer que se vá,
A sensação do eterno e simples estar,
Sem agonia ou medo.

Pertencimento se cria com a terra,
Mas terra é sempre terra,
A única diferença é o arado do teu desejo,
Por isso sinto o permanente bem estar,
Dormindo nas tuas asas,
Quase asfixiada com teus beijos.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial