Plano Piloto...
Avistar-te de cima,
Mostra os contornos da sua rima,
De um lado, uma asa esticada,
Do outro, outra asa que apenas parece mais recatada.
Dizem que teu plano é piloto,
Mas o que sinto quando em ti aterrisso,
Não é um plano, é desconforto,
Vontade de te ver um pouco desajeitada,
Para em ti, facilitar a minha estada.
Aí, percebo que este aparente desconforto,
É miopia do meu olhar acostumado a admirar,
A inexatidão do desassossego,
Marca indelével da cidade que carrego no meu enredo.
Apenas quando me entrego ao teu plano,
Não importa se piloto,
É que consigo vislumbrar teu horizonte infinito,
A mostrar a linha reta ao meu umbigo,
Acostumado apenas a olhar,
O que perto dele costuma se encontrar.
Neste momento me torno ponto inativo,
Que mesmo míope e corrosivo,
Encontra na tua aridez, uma forma de saciar a minha avidez,
De tudo o que ainda não vi, nem senti,
Mas sei que me espera,
Fora da tua sensatez.
Mostra os contornos da sua rima,
De um lado, uma asa esticada,
Do outro, outra asa que apenas parece mais recatada.
Dizem que teu plano é piloto,
Mas o que sinto quando em ti aterrisso,
Não é um plano, é desconforto,
Vontade de te ver um pouco desajeitada,
Para em ti, facilitar a minha estada.
Aí, percebo que este aparente desconforto,
É miopia do meu olhar acostumado a admirar,
A inexatidão do desassossego,
Marca indelével da cidade que carrego no meu enredo.
Apenas quando me entrego ao teu plano,
Não importa se piloto,
É que consigo vislumbrar teu horizonte infinito,
A mostrar a linha reta ao meu umbigo,
Acostumado apenas a olhar,
O que perto dele costuma se encontrar.
Neste momento me torno ponto inativo,
Que mesmo míope e corrosivo,
Encontra na tua aridez, uma forma de saciar a minha avidez,
De tudo o que ainda não vi, nem senti,
Mas sei que me espera,
Fora da tua sensatez.
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