Poesia... Parati novamente...
SOM DA ETERNIDADE
Ruas sinuosas,
Que me levam das pedras ao cais,
Enaltecendo a intempestiva maresia,
Que sopra sem cessar,
E invade quem dela pretende se distanciar...
Invasão sem direção,
Sem sim, nem não,
Sem razão ou contemplação,
Simples imprecisão,
Que traz do mar a sua mensagem,
E ao coração, a sua coragem.
Inerte paisagem,
A pintar com precisão,
O que mais assusta a vontade,
O medo de dizer a verdade,
E não ouvir como resposta nenhum eco ou cumplicidade,
Apenas o som do silêncio,
A entoar pacientemente a essência da eternidade.
Ruas sinuosas,
Que me levam das pedras ao cais,
Enaltecendo a intempestiva maresia,
Que sopra sem cessar,
E invade quem dela pretende se distanciar...
Invasão sem direção,
Sem sim, nem não,
Sem razão ou contemplação,
Simples imprecisão,
Que traz do mar a sua mensagem,
E ao coração, a sua coragem.
Inerte paisagem,
A pintar com precisão,
O que mais assusta a vontade,
O medo de dizer a verdade,
E não ouvir como resposta nenhum eco ou cumplicidade,
Apenas o som do silêncio,
A entoar pacientemente a essência da eternidade.
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