Ônibus

acordei muito cedo. esqueci de sonhar. quando abri os olhos. eles logo quiseram fechar. quis ir para depois encontrar. quem sabe eu ainda consigo achar. mais uma carta. mais um ano. mais uma vida. por ai... perdida a andar. permaneço procurando. tenho medo de não ter percebido. de já ter passado o ônibus e eu nem ter visto. de você ter ido embora sem ter se despedido. de nada disso nem fazer mais sentido. estou com muitas saudades. de coisas simples. do doce com café.

Viagem

nessa semana tudo aconteceu...
para onde vou??
penso absorta,
pesada, leve, um pouco louca...
por que vou??
sinto e não conheço o destino
aguardo apenas a ritmia do coração sem pino.
fui longe e encontrei um pouco de mim.
na espuma da água de itapuã
feridas antigas lavadas
sol forte no corpo da estrada
vontade desesperançada
e apesar de tudo
muita vontade de viver
sem saber mais nada...

Coragem...

ainda longe...
te espero com vontade...
me leva junto para onde for...
voragem do meu amor.
simples imagem.
só com o contorno da neblina no azul.
miragem da tua equidistante mobilidade
andar em círculos,
esquecer tua rima e minha paisagem,
abraçar tua ira
virar coragem...

Férias de Cláudio Zoli

De férias com você um raro encanto fez
De amor brincar ok, férias
Libera a timidez duelo do amor seu
Lá fora o mar, lá fora o mar
Quem espera sou eu, baby
Ok, nunca te usei enquanto quiser falou, hey!
Você dominou...
Sempre achei você muito formidável
Eu nunca te usei, nunca te usei.